Ignatius Perrish sempre foi um homem bom. Tinha uma
família unida e privilegiada, um irmão que era seu grande companheiro, um amigo
inseparável e, muito cedo, conheceu Merrin, o amor de sua vida. Até que uma
tragédia põe fim a toda essa felicidade: Merrin é estuprada e morta e ele passa
a ser o principal suspeito. Embora não haja evidências que o incriminem, também
não há nada que prove sua inocência. Todos na cidade acreditam que ele é um
monstro. Um ano depois, Ig acorda de uma bebedeira com uma dor de cabeça
infernal e chifres crescendo em suas têmporas. Além disso, descobre algo
assustador: ao vê-lo, as pessoas não reagem com espanto e horror, como seria de
esperar. Em vez disso, entram numa espécie de transe e revelam seus pecados
mais inconfessáveis. Um médico, o padre, seus pais e até sua querida avó,
ninguém está imune a Ig. E todos estão contra ele. Porém, a mais dolorosa das
confissões é a de seu irmão, que sempre soube quem era o assassino de Merrin,
mas não podia contar a verdade. Até agora. Sozinho, sem ter aonde ir ou a quem
recorrer, Ig vai descobrir que, quando as pessoas que você ama lhe viram as
costas e sua vida se torna um inferno, ser o diabo não é tão mau assim.
Crítica: O livro amaldiçoado, originado de "O Pacto" gera um pensamento enorme em quem o ler.
"Existe um demônio em nós", pronto para ser despertado a qualquer momento.
Quando falamos em demônios, pensamos em tudo que é ruim, porém Ig nos mostrou que, nosso demônio interior, pode ser usado para beneficiar a nós, só basta saber o modo como irá usá-lo.
Pelo meu ponto de vista, o demônio de Ig beneficiou ele, pois ele descobriu toda a verdade em relação a sua amada e pôde se vingar, ou melhor, viver com menos dor na consciência.
Joe Hill nos ensina muito com seu livro e nos coloca para refletir bastante.
Não é a toa que é o filho do Rei.
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