domingo, 28 de setembro de 2014

Her - Ela

Crítica; Theodore Twombly, um homem muito solitário, com uma loucura interior (o amor), começa narrando sua história ditando uma linda declaração de amor. O que futuramente, descobrimos fazer parte do seu trabalho. Ele escreve cartas de amor para seus clientes, e seu maior sonho é que todas suas cartas sejam publicadas em um livro.
 Num país futurista, temos novos tipos de sistemas operacionais. Não precisamos mais de um teclado ou mouse, podemos nos comunicar com nossos computadores, como se eles fossem nossos melhores amigos.
Theodore está para se divorciar, e nesse longo tempo que tenta encontrar coragem para assinar os papéis, surge um novo sistema operacional. Onde você pode até mudar o audio de voz de seu computador.
Seu antigo sistema operacional tinha apenas uma voz, por isso Theodore resolveu mudar sua rotina de conversa com uma voz masculina e resolveu opitar por uma feminina.
Super inteligente, o computador projeta até um nome para si, e Theodore decepcionado com seus relacionamentos, acaba se encantando com a super inteligencia e a voz calorosa de “Samantha”.
Para quem já teve relações decepcionantes, quem não iria querer um relacionamento com alguém inteligente, e que não iria nunca criticar seus erros, seus defeitos? Ter alguém para contar, compartilhar segredos e saber que nunca iria ser repassado por ninguém? Com tudo que se passava na cabeça de Theodore, ele achou a solução perfeita, tão perfeita que não parou para pensar que “Ela” era um sistema operacional, e sendo uma máquina, não estava apenas na vida dele, mas na de todas as pessoas que tivessem dinheiro e comprasse um computador como o dele e escolhece uma voz feminina, Samantha.
A Solidão de Theodore era tão grande, que ele acabou se apaixonando cegamente por um objeto pelo qual ele teve tantas vezes, e que apenas mudara por causa de um simples detalhe, a voz.
Alguns dirão pontos negativos, como o fato de ele perder o tempo dele se apaixonando por uma máquina. Expresso apenas que ele se apaixonando ou não pela máquina, sempre seria solitário. Nesse tempo que Theodore passou com Samantha, ele continuou um homem solitário, mais foi um período de tempo em que ele se sentiu mais feliz, mais vivo, e até conseguiu publicar seu livro.
O sistema operacional mostrou que pra ser feliz, basta fazer o que gosta e seguir sempre em frente, mesmo que o chamem de louco.
O que importa é viver bem, e viver bem e feliz consigo mesmo.


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